quinta-feira, 1 de julho de 2010

" I'M A FREE BITCH BABY!"

Após a longa (e já recorrente) pausa na escrita... Hoje, voltaram novamente a me provocar uma explosão interior que me fez vir aqui descarregar as minhas energias, de vez em quando alguém me lembra que este blog existe e eu relembro-me do motivo pelo qual o criei.
Mais uma vez, os meus pensamentos nocturnos vão ser expostos a quem os quiser ler, a quem os quiser criticar também (estejam a vontade).

Agora perguntem-se vocês: "Que raio de título é este que esta maluca meteu para o texto?"

Não meus amores, não é só pela referência à música da Lady GaGa, se bem que gosto bastante, especialmente na versão mixada pelo David Guetta.

"Então mas onde foste buscar esta agora?" Perguntam-se novamente vocês...

Não, eu não estou a me auto intitular uma "cabra livre" na tradução literal da frase.

Já está o dos fios desligados todo impaciente: " Nereida despacha-te lá com a explicação!! Senão eu vou chamar a Dolores de Aveiro! Tens medeh, compra um cão!! "

Passo a explicar...

Estes últimos tempos em que ando entre Lisboa, Funchal, por vezes Porto e até Algarve, o facto de estar sozinha mas ocasionalmente acompanhada pelas minhas belas companhias de borgas, entre os milhentos aniversários que tenho tido o prazer de assistir de pessoas que me acolheram como se não fosse pura e simplesmente uma estranha para eles, entre os cafés e encontros ocasionais pelas portas de bares da moda, visitas de pobres desalojados (à força) que ocuparam-me os sofás da sala, amigos de longa data que me levam para eventos em que branco é dominante, almoços em centros comerciais FAJUTOS (sim que palavra tão engraçada) que tornam o meu dia mais "MIMADO E BIRRENTO" e idas a locais que alguns já acima referidos chamam de DEPLORÁVEIS em que liberto as minhas energias acumuladas (que agora são poucas mas arranjo sempre qualquer coisa)... Descobri gente que permite que eu seja, essencialmente, genuinamente e únicamente, EU. Livre (agora sim), não cabra, mas livre.

Posso nem sempre me sentir em casa.
Posso nem sempre estar bem.
Mas finalmente sinto-me livre de ser o que sou.

Obrigada a todos os que contribuem diária ou ocasionalmente para isso. Criaram um monstro (no bom sentido)!


P.S.: Agora chegando a parte do "Bad Romance"..." I want your love, and I want your revenge, I want your love, I don't wanna be friends..." Muito boa! =p

4 comentários:

  1. Refiro apenas...I'm still a free bitch baby! :P

    ResponderEliminar
  2. Lisboa deixa qq um assim, ficamos acordados até às tantas e nem sabemos bem porquê.. Vivemos desesperados com as compras no mini-preço e no continente, ao som da Deolinda e da Gifta.. Expandem-se horizontes e partimos de mochilas às costas a pisar o chão alfacinha e é como se estivessemos a pisar todo o mundo! Apesar de experiencias divergentes, convergimos em certas alturas e lá nos encontramos num bairro próximo a beber as famosas caiporonas e a dancar nos sitios mais In! Aninhas, os proximos tempos serao aqui, apesar de desligado não me esqueci que vais ser 'boilha de ouro' e das 'LOUIS vitton' que me prometestis! Fico à espera do convite para ir ao teu doce lar em Queluz e vou-te convidar a vires até ao Salitre e visitares a minha casinha do Rato (tem impressora)! Beijões :)

    ResponderEliminar
  3. Permite-me que faça um comentário, you're always free, bitch.

    Por vezes temos a tendência de nos esquecer, propositadamente ou não, que o que temos de mais precioso é a liberdade.

    Estamos presos a momentos, pessoas, locais e nunca a nós mesmos, à liberdade, de escolha, de expressão, seja do que for.

    Seja em Lisboa, Porto, Madeira;

    You're always free, bitch!

    ResponderEliminar
  4. quando falam em liberdade, ser livre, penso sempre nas revoluções que fizeram história e no que a população da altura sofreu e combateu p consquitar direitos e deveres e, agora, arriscaria a dizer que alguns deles são menosprezados por alguns caminhantes que por ai andam...

    detesto a Frase: " A minha liberdade termina quando começa a tua"

    penso nisso e só vejo egoismo, individualismo. para que a tua liberdade começe, a minha tem que terminar...?!:S

    Consequentemente, se a liberdade do outro não começa, por qualquer razão que seja, signfica então que a minha liberdade não conhece limites, se expande como quiser porque não encontra a liberdade do outro. Ocupa todos os espaços e inaugura o império do egoismo.

    A liberdade do outro transforma-se em liberdade contra o outro...

    Pondo a coisa como eu entendo e acredito:

    A minha liberdade começa quando a tua começa também, só assim somos livres, só assim seremos livres juntos.

    Que nao pareça um texto demasiado de politica de esquerda, eu nem sou nada disso mas tendo em conta alguma experiência de vida, leva-me a dizer isto...


    e termino com esta frase...:

    " Ninguém é uma ilha, todos somos seres de convivência"

    Bom estudo!

    ResponderEliminar